Agroindústria

Eficiência energética na agroindústria

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Economia de energia

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A agroindústria é um dos setores produtivos com maior intensidade energética, principalmente devido à sua dependência de processos térmicos como secagem, cozimento, esterilização, evaporação e lavagem. Em muitas plantas, o consumo de vapor representa entre 50% e 70% do uso energético total, de modo que os sistemas térmicos concentram as principais oportunidades de melhoria.

A otimização de caldeiras é prioritária. Melhorar a eficiência da combustão por meio de ajustes no excesso de ar, automação das purgas e aproveitamento de economizadores permite reduzir significativamente o consumo de combustível. Complementarmente, a recuperação de calor residual dos gases de exaustão, secadores e correntes de água quente pode ser reutilizada para pré-aquecer água de alimentação, ar de combustão ou fluidos de processo, diminuindo a demanda de energia primária. A correta gestão da rede de vapor, evitando perdas por isolamento deficiente, purgadores defeituosos e baixa recuperação de condensados, é outro fator decisivo para maximizar a eficiência térmica.

Paralelamente, muitas agroindústrias avançam na substituição de combustíveis fósseis por biomassa, utilizando subprodutos como cascas, bagaço ou cavacos de madeira para alimentar caldeiras de alta eficiência. Este modelo, além de reduzir custos, favorece a economia circular e melhora o perfil ambiental da operação.

Em estabelecimentos com alta disponibilidade de biomassa, a cogeração e sua otimização apresentam-se como uma estratégia de alto valor. Por meio da geração simultânea de energia térmica e elétrica, abastecem-se processos industriais e reduz-se a compra de energia da rede.

A instalação de caldeiras de biomassa de alta pressão acopladas a turbinas permite valorizar resíduos internos e diminuir consideravelmente o consumo de combustíveis fósseis e as emissões de CO₂.

Por outro lado, os sistemas elétricos têm um peso considerável na agroindústria, especialmente em ar comprimido, bombeamento, ventilação, chillers e torres de resfriamento. Os sistemas de ar comprimido costumam apresentar perdas significativas por vazamentos — em alguns casos entre 25% e 35% do ar gerado — além de sobredimensionamentos e pressões excessivas. Uma gestão eficiente inclui detecção de vazamentos, ajuste de pressões e controle dos compressores, incorporando variadores de frequência (VFD) onde for viável para adaptar sua operação à demanda real.

O mesmo se aplica a sistemas de bombeamento e ventilação, onde habitualmente são detectados sobredimensionamentos e operações em velocidade fixa, sem relação com as necessidades do processo. A incorporação de VFD, sensores e automação permite ajustar velocidades e reduzir consumos em momentos de baixa demanda, gerando economias elétricas que podem superar entre 20% e 45%.

Por fim, a eficácia das torres de resfriamento, essenciais para evacuar calor dos processos e chillers, depende de uma boa manutenção dos enchimentos, distribuição da água, balanceamento das pás e controle das velocidades, sendo também recomendável a incorporação de variadores de frequência nos motores de ventilação para modular sua operação e reduzir seu consumo energético.

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