Textile
Eficiência energética no setor têxtil
Indicadores para o setor


Economia de energia


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A indústria de celulose e papel é reconhecida por sua elevada intensidade energética, especialmente nos processos de geração de vapor, secagem e movimentação de fluidos. Um aspecto distintivo deste setor é a sua capacidade de integrar cogeração por meio da biomassa, o que permite a muitas plantas abastecer até 95% de suas necessidades de energia térmica e elétrica utilizando resíduos próprios como casca, lodos e licor negro. Essa estratégia não apenas reduz os custos de combustível, mas também permite alcançar eficiências energéticas superiores a 75%, muito acima das plantas convencionais que produzem vapor e energia separadamente.
As caldeiras de biomassa são um componente crítico, e sua eficiência depende em grande parte do controle da combustão, da otimização dos excessos de ar e da incorporação de sistemas de recuperação de calor nos gases de escape. Economizadores e pré-aquecedores de ar podem elevar a eficiência térmica em 4% a 6%, reduzindo o consumo de combustível por tonelada de produto.
O sistema de vapor é outro dos grandes consumidores de energia na indústria. A correta gestão das pressões de operação, a recuperação do condensado — que em plantas bem otimizadas pode superar 85% — e a minimização de purgas desnecessárias permitem reduzir significativamente as perdas térmicas e o consumo de água de reposição. Além disso, o isolamento de tubulações e equipamentos contribui para diminuir as perdas energéticas durante a distribuição.
No âmbito elétrico, o sistema de ar comprimido representa entre 8% e 12% do consumo de uma planta de celulose e papel. Vazamentos, que podem alcançar até 30% do ar gerado, juntamente com configurações sobredimensionadas e a operação constante dos compressores em carga máxima, geram consumos excessivos importantes. A detecção de vazamentos, a redução das pressões de operação, o uso de inversores de frequência em compressores e uma gestão inteligente da demanda permitem melhorar notavelmente a eficiência desses sistemas.
No âmbito elétrico, o sistema de ar comprimido representa entre 8% e 12% do consumo de uma planta de celulose e papel. Vazamentos, que podem chegar a até 30% do ar gerado, juntamente com configurações sobredimensionadas e a operação constante dos compressores em carga máxima, geram consumos excessivos significativos. A detecção de vazamentos, a redução das pressões de operação, o uso de inversores de frequência nos compressores e uma gestão inteligente da demanda permitem melhorar notavelmente a eficiência desses sistemas.
O sistema de vácuo, utilizado principalmente nas seções de formação e prensagem, é outro dos grandes consumidores de energia elétrica. As oportunidades de melhoria incluem a modernização das bombas, o ajuste dos níveis de vácuo às necessidades reais e a redução de vazamentos em tubulações e conexões, o que se traduz em economias entre 10% e 20%.
Os sistemas de bombeamento e ventilação, presentes nos processos de lavagem, transporte de polpa e ventilação de áreas úmidas, oferecem um bom potencial de economia energética por meio da incorporação de inversores de frequência, da seleção de equipamentos de maior eficiência e do ajuste dos fluxos conforme as demandas reais de cada processo.
No processo de secagem do papel, que representa até 70% do consumo de vapor em uma planta, as principais oportunidades estão na melhoria do controle dos perfis de temperatura e vapor, na recuperação de calor do ar de exaustão e na implementação de sistemas híbridos de secagem que combinam vapor e ar quente reciclado.
Por fim, a digitalização do consumo energético por meio de plataformas de monitoramento em tempo real permite detectar desvios, otimizar parâmetros operacionais e antecipar manutenções, gerando melhorias sustentadas no desempenho energético da planta e reduzindo os custos operacionais.
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