Automotiva

Eficiência energética na indústria automotiva

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Economia de energia

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A indústria automotiva é um setor com um perfil energético diversificado. Os processos diferem conforme o produto especificamente produzido. Os maiores consumos concentram-se em fornos, geração de vapor, sistemas de ar comprimido, climatização de grandes superfícies e circuitos de bombeamento e ventilação.

As principais oportunidades de eficiência energética no setor focam na otimização de caldeiras e fornos, melhorando a regulação dos queimadores, implementando sistemas de recuperação de calor nos gases de combustão e ajustando os parâmetros de operação para minimizar excessos de ar e perdas por radiação. Em fornos de pintura e secagem, a recuperação de calor por meio de economizadores, trocadores ou recirculação de ar permite reduzir consideravelmente o consumo de combustível e melhorar os tempos de ciclo.

O ar comprimido, que costuma representar entre 10% e 20% do consumo elétrico total em plantas automotivas, oferece oportunidades relevantes por meio da eliminação de vazamentos, da correta seleção das pressões de trabalho, do uso de variadores de frequência em compressores e secadores, e da automação para gerir sua operação conforme a demanda real. Além disso, a recuperação do calor da compressão — que equivale a até 90% da energia elétrica consumida pelos compressores — pode ser destinada ao pré-aquecimento da água de processos ou aquecimento de áreas.

Em sistemas de bombeamento e ventilação, a incorporação de variadores de frequência permite ajustar a velocidade de operação dos motores conforme a demanda instantânea, reduzindo consumos e evitando sobredimensionamentos característicos de sistemas de operação fixa.

A setorização, controle horário e sensores de pressão e temperatura são aliados chave para uma operação mais eficiente e flexível desses sistemas.

Outro ponto crítico são as torres de resfriamento, essenciais para a evacuação térmica em processos de pintura, soldagem e climatização. Nesse contexto, as oportunidades incluem melhorar a distribuição da água, manter limpos os enchimentos e bicos, automatizar a operação dos ventiladores e bombas conforme a temperatura de retorno e a temperatura ambiente, além de incorporar variadores de frequência que permitam adaptar o funcionamento dos equipamentos à carga térmica real de cada momento.

Quanto à geração de vapor, as caldeiras podem ser otimizadas por meio da melhoria do controle da combustão, recuperação de calor nas purgas, economizadores e a adequada gestão de cargas parciais. Em plantas com demanda térmica elevada e estável, a cogeração ou o aproveitamento de biomassa podem ser alternativas viáveis para reduzir custos e emissões, especialmente em regiões com disponibilidade de recursos locais.

A digitalização energética representa um pilar fundamental para o setor, por meio da implementação de sistemas de medição e monitoramento contínuo de variáveis energéticas e operacionais. Isso permite gerir em tempo real o desempenho de sistemas críticos, detectar desvios, antecipar falhas e planejar ações de melhoria contínua, alinhado aos padrões da indústria 4.0.

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