Edifícios

Eficiência energética em edifícios

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O setor edilício, especialmente em edifícios corporativos, comerciais, hospitalares e residenciais de grande porte, apresenta um perfil energético intensivo e diversificado, onde a climatização, iluminação, produção de água quente sanitária e serviços auxiliares concentram a maior parte do consumo energético total. Dentre esses, os sistemas de aquecimento, refrigeração e ventilação (HVAC) costumam representar entre 40% e 60% da energia utilizada, tornando-se o principal foco de oportunidades de otimização.

Na climatização, a adoção de sistemas VRV (Volume de Refrigerante Variável) vem substituindo progressivamente as tecnologias tradicionais de água gelada ou expansão direta, devido à sua maior eficiência e flexibilidade para modular a carga conforme a demanda real de cada ambiente. Esses sistemas permitem reduzir significativamente os consumos elétricos e melhorar o conforto térmico, especialmente quando integrados a sensores de ocupação, temperatura ambiente e luz natural, que evitam o funcionamento desnecessário de unidades em áreas desocupadas ou fora do horário de operação.

Mesmo em edifícios que ainda operam com sistemas HVAC convencionais, como rooftops, chillers ou fan coil units, existem importantes oportunidades de otimização sem necessidade de substituição dos equipamentos. A incorporação de sensores de temperatura, ocupação e qualidade do ar, junto com a automação e centralização de comandos por meio de sistemas BMS ou soluções IoT, permite ajustar os setpoints conforme as condições externas e internas, programar desligamentos totais em horários não operacionais e priorizar a operação dos chillers na temperatura de fornecimento mais elevada possível dentro das faixas de conforto, reduzindo sensivelmente o consumo elétrico. A incorporação de variadores de frequência (VFD) em bombas de água gelada e ventiladores é fundamental para adaptar a velocidade de operação dos motores à demanda instantânea, gerando economias da ordem de 20% a 40% nesses sistemas.

Para a geração de água quente sanitária, as bombas de calor de alta eficiência consolidam-se como uma alternativa sustentável para substituir caldeiras e aquecedores a gás natural. Esses sistemas, que captam energia térmica do ambiente ou de circuitos de água, podem alcançar coeficientes de desempenho (COP) superiores a 3, reduzindo sensivelmente o consumo de combustíveis fósseis e as emissões associadas.

Em edifícios com elevada demanda térmica, a incorporação de aquecedores solares permite complementar a produção de água quente, aliviando a carga sobre os sistemas mecânicos e aproveitando recursos renováveis.

No quesito iluminação, embora a migração para tecnologia LED já esteja amplamente adotada, ainda persistem oportunidades adicionais a partir da automação por zonas, sensores de presença e sistemas de dimerização que ajustam a iluminação artificial conforme a ocupação e a contribuição de luz natural. Essas estratégias não apenas reduzem os consumos, mas também melhoram as condições de conforto visual e prolongam a vida útil dos equipamentos.

A envolvente térmica dos edifícios exerce um papel determinante na eficiência energética global. Melhorar o isolamento de paredes, coberturas e pisos, junto com a instalação de esquadrias com vidro duplo hermético (DVH) e controle solar, permite reduzir a carga térmica total e minimizar a demanda de energia para climatização. Além disso, o correto dimensionamento de beirais, brises e dispositivos de controle solar passivo favorece o aproveitamento da radiação solar no inverno e limita sua entrada no verão, otimizando o desempenho térmico do edifício de forma natural.

A incorporação de sistemas de automação e controle — seja por meio de BMS ou soluções IoT — é fundamental para maximizar a eficiência operacional. Esses sistemas permitem monitorar em tempo real os consumos elétricos e térmicos, detectar desvios, automatizar o acionamento e desligamento de equipamentos conforme horários e condições ambientais, e otimizar a operação dos sistemas HVAC, iluminação e bombeamento. Isso não só melhora o desempenho energético global, mas também possibilita a tomada de decisões baseadas em informações confiáveis, redução de custos operacionais e aumento da vida útil das instalações.

Em conjunto, a aplicação dessas estratégias permite reduzir de forma significativa o consumo de energia em edifícios, melhorar as condições de conforto interior, diminuir os custos operacionais e reduzir a pegada de carbono associada, alinhado às crescentes exigências normativas, ambientais e de competitividade que o setor edilício enfrenta atualmente.

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