Plástico
Eficiência energética no setor de plástico
Indicadores para o setor


Economia de energia


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A indústria do plástico é intensiva em consumo energético, especialmente em seus processos de transformação, onde a eletricidade representa entre 60% e 80% do consumo total de energia na maioria das plantas de injeção, extrusão, sopro e termoformagem. A nível mundial, estima-se que o setor consome cerca de 4% da energia utilizada pela indústria manufatureira, com particular concentração em países com alta produção de embalagens, componentes automotivos e bens de consumo.
As oportunidades de eficiência energética nesta indústria concentram-se principalmente na modernização dos equipamentos de transformação e na gestão inteligente dos consumos elétricos. Em processos de injeção de plásticos, por exemplo, a adoção de máquinas elétricas ou híbridas permite reduzir entre 30% e 60% o consumo energético em comparação com equipamentos hidráulicos convencionais. Além disso, o uso de servomotores em vez de bombas de fluxo fixo em máquinas hidráulicas melhora a eficiência em ciclos de baixa carga ou tempos mortos.
Em sistemas de extrusão, a otimização dos perfis de temperatura e a melhoria na eficiência dos motores dos extrusores — incorporando variadores de velocidade e sistemas de controle avançados — podem gerar economias entre 10% e 20%. A correta seleção de resistências, o isolamento térmico nas zonas quentes e a recuperação de calor residual nos processos de resfriamento ou pré-secagem do material também oferecem oportunidades relevantes.
Outro consumidor chave de energia elétrica na indústria do plástico é o sistema de ar comprimido, que pode representar entre 10% e 20% do consumo elétrico total de uma planta. As oportunidades de melhoria focam na detecção e reparo sistemático de vazamentos — que em média podem representar até 30% do ar produzido — e na gestão adequada da pressão de trabalho, evitando operar em pressões mais altas do que as necessárias. Além disso, a instalação de variadores de frequência (VFD) em compressores permite ajustar o consumo energético à demanda real do sistema, gerando economias de até 25% em relação a compressores de velocidade fixa.
Complementarmente, a otimização do uso de compressores em cascata, o controle sequencial eficiente e a incorporação de sistemas de recuperação de calor do ar comprimido permitem aproveitar parte da energia térmica residual para processos auxiliares ou aquecimento de áreas, melhorando a eficiência global do sistema.
As áreas auxiliares, como os sistemas de secagem de resinas, representam outro foco importante de consumo. A atualização para secadores de ar desumidificado com controle de ponto de orvalho e a automação das cargas conforme a demanda real do processo permitem reduzir o consumo energético em até 40% em relação aos sistemas tradicionais.
Quanto à climatização e refrigeração de moldes, máquinas e salas de produção, a instalação de torres de resfriamento de alta eficiência, variadores em bombas de recirculação e a otimização das temperaturas de operação conforme as necessidades do processo podem proporcionar economias adicionais entre 10% e 25% nesses sistemas.
Por fim, a digitalização dos consumos energéticos por meio de sistemas de monitoramento em tempo real e análise de dados permite identificar desvios, consumos fantasmas e ciclos ineficientes que, em conjunto, podem representar entre 5% e 15% do consumo total da planta.
Em conclusão, a eficiência energética na indústria do plástico não só impacta na redução dos custos operacionais e na melhoria da competitividade, mas também permite avançar na sustentabilidade do setor, diminuindo sua pegada de carbono e facilitando o cumprimento de normas ambientais cada vez mais exigentes.
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